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“90% dos vinhos produzidos no Brasil tem baixa qualidade” e o país tem “uma cultura de elevadas margens comerciais” diz site especializado da Espanha. É verdade?

“90% dos vinhos produzidos no Brasil tem baixa qualidade” e o país tem “uma cultura de elevadas margens comerciais” diz site especializado da Espanha. É verdade?

7 minutos Por Rogerio Ruschel (*) Prezado leitor ou leitora, dia 17 de agosto de 2016 o portal espanhol Vinetur publicou um artigo fazendo um retrato atualizado do mercado brasileiro enquanto produtor, consumidor e importador de vinhos. Entre outras considerações, o artigo diz que 90% de nossa produção é de vinhos de qualidade inferior e que o Brasil tem potencial porque é grande e tem baixo consumo per capita e também porque aceitamos conviver com uma “cultura de altas margens de lucro”. Será mesmo? Continue lendo

A interferência da política externa no mercado brasileiro de vinhos, um peso que carregamos desde os tempos coloniais

A interferência da política externa no mercado brasileiro de vinhos, um peso que carregamos desde os tempos coloniais

3 minutos –>Por Rogerio Ruschel (*) Meu caro leitor ou leitora, a política externa interfere no mercado brasileiro de vinhos muito mais do que imaginamos e desde o período colonial. Um exemplo: em 1789, para garantir a comercialização de seu vinho para o Brasil e evitar uma eventual concorrência, Portugal proibiu a fabricação de vinhos na colônia; a proibição só caiu em 1808 porque a Coroa veio para cá fugindo de Napoleão Bonaparte – o pintor Debret registrou uma cena quotidiana disso, acima. É Continue lendo

Afinal, porque vinhos do Chile, Argentina, França, Portugal e Itália ocuparam quase 80% do mercado brasileiro em 2014?

Afinal, porque vinhos do Chile, Argentina, França, Portugal e Itália ocuparam quase 80% do mercado brasileiro em 2014?

5 minutos Por Rogerio Ruschel (*) Com um consumo per cápita de menos de 2 litros de vinho por ano, o Brasildeveria ser um mercado com grande potencial de crescimento pelo seu volume – afinal, somos o sétimo PIB do mundo (se é que ainda ocupamos esta posição) e temos 200 milhões de pretensos consumidores. Mas não é o que acontece. Bebemos pouco vinho, seja rótulos de baixo preço (segmento dominado por produtos nacionais) seja o chamado vinho fino de mesa, um mercado dominado Continue lendo