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Por Rogerio Ruschel (*)
O “Retire Overseas Index” (em livre tradução, Indice Internacional para Aposentados) é preparado pela organização norte-americana “International Living” que desde 1977 se dedica a pesquisar e divulgar condições para aposentados morarem (e investirem) em paises do mundo inteiro.
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A organização realiza pesquisas combinando estatísticas (desde o custo de vida ao sistema de saúde) e “observações pessoais” de analistas e comercializa estudos sobre os países, para que aposentados possam comparar condições. E publica este ranking, que no começo de agosto indicou a região do Algarve, no sul de Portugal, como o lugar mais interessante do planeta para morar depois de aposentado.
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As razões são várias, mas conforme os organizadores, além de ser possível viver bem “com 1.500 dólares por mês”, a região portuguesa combina “algumas das melhores praias da Europa” (veja abaixo) e herança medieval. E oferece acesso a serviços de saúde. Na verdade Kathleen Peddicord, diretora da “International Living” conta que no Algarve já estão mais de 100 mil aposentados estrangeiros – entre os quais muitos ingleses e alemães. O custo de vida é baixo em relação a outros destinos europeus e o programa de vistos “Gold” torna mais fácil aos estrangeiros a obtenção do visto de residência em Portugal.
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O “Retire Overseas Index” destaca também as “3.300 horas de sol por ano, mais do que em qualquer outro local da Europa”, o fato de Portugal ser o 17.º país mais seguro do mundo e, claro, a beleza natural e cultural do Algarve. “Não só vai encontrar a essência da cultura do velho mundo no Algarve, como vilas medievais, ‘eurocharm‘, mercados ao ar livre e vinho local, mas também algumas das melhores praias da Europa “, informa o relatório. Na verdade, também se come muito bem no Algarve, especialmente embutidos e frutos do mar (abaixo)
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Com menos votos do que o Algarve ficaram locais como Cuenca, no Equador, George Town, na Malásia, Chiang Mai, na Tailândia, Dumaguete, nas Filipinas, Medellín, na Colômbia e a cidade de Pau, na França. Em maio de 2014 o jornal britânico Telegraph já tinha escolhido o Algarve como o 9.º melhor lugar do mundo para morar depois de aposentado.
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Experimentando os vinhos
As praias (Lagos, fotos acima), o clima, os campos de golfe e os preços acessíveis são alguns dos trunfos do Algarve, mas vinhos também contam e você pode conhecer os roteiros de vinho. O Algarve é uma das regiões mais quentes de Portugal, o que favorece a produção de vinhos brancos e rosés frescos e atraentes, enquanto e tintos são aromáticos e elegantes, com as uvas Siria, Arinto e Malvasia Fina (brancas) e as tintas Negra Mole, Trincadeira (foto abaixo) e Castelão. Existem quatro DOCs (Denominação de Origem Controlada) na região: Lagos, Portimão, Lagoa e Tavira, mas os melhores vinhos podem ser apenas Vinho Regional Algarve – uma denominação genérica – porque têm regras mais flexíveis e os prdutores fazem blends das castas autorizadas com ótimas surpresas.
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A Rota dos Vinhos do Algarve reúne sete adegas, quatro roteiros e muitos vinhos para provar. Dois destes Roteiros são: Roteiro Gil Eanes, que integra o Monte da Casteleja, em Lagos, Arade, integrando a Adega Quinta do Francês, em Odelouca (Silves) e a Quinta do Morgado da Torre, na Penina (Portimão), Mourisco, com a Quinta dos Vales, em Lagoa/Silves, e a Quinta de Mata Mouros, em Silves, e ainda o Roteiro das Falésias, com a Adega do Cantor, na Guia (Albufeira), e a Quinta da Vinha, na Vala (Silves).
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Este post é dedicado a João Monge Ferreira (https://www.facebook.com/joaomongeferreira?fref=ts _) um intelectual e produtor que de Loulé, no Faro, Algarve, comanda iniciativas agrícolas e ambientais inteligentes para melhorar o futuro de Portugal. Tim-tim!
(*) Rogerio Ruschel é enófilo, jornalista, mora e trabalha em São Paulo, Brasil, mas se alguém convidar, vai morar no Algarve…
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