Delícias do Restaurante Dona Izilda, em Palmela, um mergulho na culinária portuguesa para não-turistas

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Por Rogerio Ruschel

Meu prezado leitor ou leitora, já frequentei a culinária portuguesa em muitas mesas, degustando de pratos sofisticados como os do chef Vitor Sobral em companhia do chef Henrique Fogaça em Cascais, aos lanches de rua como sardinhas assadas e castanhas cozidas no Porto. Ou na chamada “praça de alimentação para foodies”, o Mercado da Ribeira em Lisboa, criado pela revista Time Out, onde se pode tomar uma cerveja ou vinho e saborear pratos da culinária portuguesa reinventadas por jovens chefs. Mas como regra geral, procuro conhecer as variadas receitas de bacalhau porque esta é uma verdadeira especialidade lusitana.

Me lembrei disso porque encontrei fotos que fiz no Restaurante Dona Izilda, em Palmela, Portugal, em outubro de 2017, a convite de Henrique Soares, presidente da CVR Peninsula de Setubal. Eu estava participando de um press-trip às adegas da Peninsula de Setubal e o Henrique Soares nos levou (eu e outros três jornalistas – um alemão, outro espanhol e o terceiro, argentino) para um “almoço típico dominical familiar”. Bom, as famílias comem…..

Não vou citar os pratos principais nem detalhar os vinhos que desfilaram pelo almoço de quase tres horas (porque foram vários, afinal era uma apresentação de vinhos da Peninsula harmonizados …) mas quero lembrar apenas dos “complementos” como as mesas de enchidos caseiros, queijos nacionais D.O.P. e doces clássicos. Relembro as duas garrafas de vinhos brancos que harmonizamos com queijos como o Alcains, de São Jorge, o de Évora, o saloio, da Serra, de Castelo Branco, de Serpa, de Nisa, o famoso Azeitão (que lembro até ahoje derretendo na boca) e o badalado queijo da Serra da Estrela – veja na foto.

Lembro também que harmonizamos três garrafas de tintos alentejanos com tipos de farinheiras, alheiras, morcelas, paiolas, presuntos, um negócio chamado pá fumada, chouriços e lombinhos defumados. Um show. E no final, os doces: farofilas, favos de mel da Arrábida, lampreia de ovos, sericaia, arroz doce (que me fez lembrar de minha mãe), abóbora, compotas, pudins… Outro show.

Chega, chega! Saindo dali fomos calmamente visitar mais uma adega, desta vez a Casa Ermelinda Freitas, a vinícola mais feminina de Portugal com seus vinhos excepcionais, barricas cor de rosa e jardins elegantes, que você pode conhecer aqui https://www.invinoviajas.com/conheca-a-casa-ermelinda/

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